MANDELA
Nenhum cárcere pode prender, entre paredes de pedra e musgo, a música das passeatas, a voz rebelde dos jovens, o beijo de amor das mulheres no rosto negro dos homens, a aurora do novo mundo nos bairros de lata e pólvora.
II
Não, nenhum cárcere tira dos homens os sonhos de liberdade. Os sonhos desafiam as armas, o fogo não os dilacera, os homens vertem o sangue mas seguem a luta cantando.
III
Ah, senhores, que túmulo de merda será o vosso, que vermes vos roerão na morte amarga e sonora, que alvos dragões defecarão em vossa carne. Nenhuma estupidez escraviza o negro ao branco e permanece impune.
IV
Qual cárcere pode prender o etéreo aroma da flor, o
horrível rugido da fera, um róseo brilho de fogo, o carinho de uma criança nas mãos rugosas de um velho?
Pisa, Sul da África, a nívea pele dos oceanos de brancura, invade as ricas cidades, derruba os prédios malditos, a música da vitória acorda todos os povos, seguiremos teu exemplo de luta e dignidade.
VI
Não, nenhum cárcere detém o crepúsculo ou impede a marcha sangrenta das horas.
O poema como um todo retrata que ninguém e nem a prisão vai tirar o sonho de liberdade que não é só de uma pessoa mais de todo o povo sul africano , que cansou de ser dominado pelos brancos , ninguém tira suas vontades se for pra ter guerra e sofrimento eles estarão unidos para as suas convicções de uma pátria melhor.
Em um trecho fica bem claro a explicação a cima :
“... Não,nenhum cárcere tira dos homens os sonhos de liberdade.Os sonhos desafiam as armas,o fogo não os dilacera,os homens vertem os sangue mais seguem a luta cantando ...”
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